Consciente Educação Financeira

Descrição; Disseminar educação financeira, com objetivo de desenvolver uma sociedade crítica e consciente de suas escolhas.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Evite Retardar Seus Sonhos e Suas Recompensas

Por  Josi Gomes Barros



Quando crianças não disciplinadas, fazemos isso com uma certa frequência: "A prova de matemática será na manhã seguinte - você brinca pela manhã, e reserva a tarde para estudar, chega a tarde, você brinca a  tarde e reserva a noite para estudar, chega a noite, e você está cansado”.
Consegue imaginar o resultado final desta prova? Se continuar assim, suas férias  sem dúvida serão retardadas. E se chegarmos a adolescência assim, não será diferente, com os desafios de encarar o vestibular. Na fase adulta também, quando estiver diante dos desafios da profissão, e a grande concorrência de mercado.

E como tudo na vida tem seu preço, este comportamento, inevitavelmente  afetará a nossa vida financeira. Aliada a  fatores,  que  contribuem também, para os elevados índices de endividamento, tais como:
-    O desejo de ter;
-    O imediatismo de nossas escolhas;
-    A falta de planejamento  financeiro e um padrão de vida incompatível com a nossa renda.
Segundo pesquisas, nos últimos anos, os  indicadores, de endividamento e inadimplência das famílias brasileiras, sinalizou que o bolso do brasileiro não vem muito bem, e  com tantos incentivos ao consumo, por meio do crédito fácil, taxa de juros atrativas, a situação só piorou.
Desde 2010 são divulgados tais índices, e raramente estivemos abaixo dos 50%, pelo contrário, considerando o último ano, este indicador só aumentou, apresentando apenas algumas oscilações.


 Pagamos um preço muito alto por não adotarmos atitudes simples que combata  o desperdício e ainda gere economia.

Com o tempo a situação tende a piorar se não revisarmos estes hábitos, se não melhorarmos a nossa relação com o dinheiro, e se não fizermos uso consciente dos recursos disponíveis.

Portanto, sugiro a revisão de seus planos e comportamento de consumo:
-    Adote uma planilha capaz de identificar  todos os seus gastos, procure classificá-los por ordem de prioridade;

-    Tudo aquilo que você consome é essencial? Reflita, as vezes mais é menos;

-    Quantifique seu padrão de vida. Você merece sim, ter uma vida longa, de qualidade, e  com momentos de muita felicidade. Entretanto, endividado isso não será possível;

-    Ao decidir comprar algo, compre porque precisa ou porque deseja. No entanto, se a parcela não cabe no bolso,  não se boicote com,  “eu mereço”;

-    Cuide da sua saúde, evite excessos. Vícios, comprometem nossa saúde física e financeira;

-    "There is no free lunch" (Não existe  almoço grátis) ou seja, é impossível conseguir algo sem dar nada em troca. Portanto, disciplina, esforço, determinação, conhecimento,  são essenciais  nesta busca.
Por fim, “não deixe  para amanhã o que pode ser feito hoje”.  Essa é a decisão mais assertiva. Evite retardar seus sonhos e suas recompensas.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Atitudes Sustentáveis Que Educam - [Parte I]

Por  Josi Gomes Barros


COMO FAZER UMA HORTA EM VASOS


A vida no campo me fascina - a simplicidade, a calmaria, a terra, sua generosidade, e, principalmente as doces lembranças de quem viveu uma infância marcada por grandiosos momentos.

Acompanhávamos as  plantações de milho e feijão, como um verdadeiro ritual.Quando criança, éramos levados a participar de todo aquele processo. E sempre me encantava,  ao ver aqueles enfileirados canteiros, prontos para receber as sementes, e deixar aquela paisagem ainda mais bela.

Meu pai, sabiamente distribuía para cada um dos seus 06 (seis)  filhos, uma sacolinha de sementes, e a instrução era sempre a mesma:
- Coloque em cada canteiro três sementinhas – dizia ele.

Ficava intrigada, e me perguntava. Como pode três sementinhas, apenas três sementinhas,  transformar – se  naquela maravilha?

Adorava o cheirinho de mato e aquelas gotas de orvalho refletida pelos primeiros raios de sol, cena essa que eu só podia contemplar lá pelas 04:00h da manhã, quando o acompanhava para ordenhar as vacas.

Mas a vida urbana, e todos os afazeres, me fizeram distanciar dessa rotina. Embora, sempre que posso dou uma escapadinha , e como diz o ditado popular,     “ filho de peixe, peixinho é”. Minha filha Júlia, também curte este contato com a natureza, e me acompanha feliz da vida.

Todavia, não perco a oportunidade de motivá-la, por isso, passamos a frequentar as floriculturas, um lugar muito agradável, onde podemos apreciar uma variedade incrível de plantas, flores e hortaliças. Além de conhecer pessoas interessantes e trocar grandes ideias.

Foi a partir dessas visitas que passamos a cultivar hortas em vasos, uma prática sustentável além de muito saborosa.

A prática de cultivar seu próprio alimento vem se popularizando, pesquisas revelam que um quarto dos britânicos desenvolvem esta prática.

Além dos motivos acima relacionados, existem outras razões que justificam este hábito, por exemplo, as mudanças climáticas, aumento dos preços dos alimentos, o uso indiscriminado dos agrotóxicos, epoder comer um alimento  saudável.

Em especial no meu caso, a  adorável companhia de minha filha.

Esqueçam as desculpas, aqueles que cultivam hortas em vasos, normalmente moram em pequenos ou grandes centros urbanos, e vocês virão a seguir, que é muito simples.

Vou iniciar com uma boa sugestão  de leitura - um livro que nos ensina exatamente como cultivar, “Hortas em vasos- 30 projetos passo a passo para cultivar hortaliças, frutas e ervas ”de Kay Maguire da Ed. Senac.

O livro nos ensina como planejar uma boa colheita- descrevendo os vários tipos de vasos que poderemos utilizar, relaciona o kit essencial para hortas em vasos, e, nos explica a importância dos substratos, fertilizantes, material de drenagem, cobertura morta, como escolher e comprar sementes, como implantar todos os tipos de culturas, como nutrir e proteger as plantas. Nos fala também, sobre a irrigação a colheita e o armazenamento de mudas.

Mas, caso queira começar agora, você poderá ir a floricultura mais próxima, selecionar algumas mudas de hortaliças que você mais gosta, adquirir alguns vasos de cerâmica ou aqueles de plástico, normalmente vendido no mesmo estabelecimentoque baratinho. Ou se preferir, verifique se tem algum recipiente que você possa utilizar como vaso.

Compre uma quantidade ideal de terra já preparada, argila expandida ou pedrinhas, e pronto, agora é só regar e  colocar no sol por pelo menos 03 horas diárias.

 
Como Fazer Uma Horta Em Vasos
                                  http://goo.gl/wqFlZH

terça-feira, 3 de março de 2015

A Crise da Confiança

Por  Josi Gomes Barros


Como Estamos Para Onde Vamos?



A crise financeira  que se deu a partir do ano de 2008, começou nos Estados Unidos após a grande especulação do  mercado imobiliário, alimentada pela enorme expansão de crédito bancário e potencializada pelo uso de novos instrumentos financeiros,  em poucos meses se espalhou pelo mundo todo.

Na ocasião, o então  presidente, Luis Inácio Lula da Silva,  tranquilizou milhões de brasileiros, nos fazendo acreditar  de que a crise econômica mundial  para nós, não passava de uma  “marolinha”.

Por alguns anos, acreditamos ser um país inatingível, e até nos permitimos ser assediados pela grande oferta de crédito com taxas de juros e condições de pagamentos atrativas.

É importante compreendermos que o  crédito é um mecanismo que nos permite investir, e consequentemente obtermos retornos futuros, assim, contribuímos para o progresso e garantimos maior qualidade de vida.

Porém, o crédito, é também uma penhora do nosso futuro financeiro, por isso temos que usá-lo de forma consciente.

O governo lançou a sociedade, inúmeros programas sociais, especialmente o minha casa minha vida,  abriu mão  do IPI, na compra do carro zero e toda linha branca de eletrodomésticos por algum tempo. Enfim, o cenário parecia perfeito.

Toda esta oferta, contribuiu para a inclusão financeira e consequentemente,  aumento no poder de compra. 

Passamos a ter mais acesso aos serviços financeiros ( cartão de crédito, contas bancárias), a inflação  estava controlada, o dólar baixo, nos dava a impressão que de fato, estávamos podendo, e aprendemos a gastar, pois a oferta de produtos e serviços  aumentou significativamente, estava tudo ao nosso alcance, e com preços estáveis.

Não estou considerado aqui, méritos ou deméritos  destas ações, e não trata-se de uma análise econômica e financeira do país, seja do governo passado ou atual. Sabemos que a  situação atual é crítica e transcende as esferas, econômica, social e política.

O brasileiro e o mundo, parece ter perdido a confiança no Brasil,  neste momento falta subsídios para diagnosticarmos, não sabemos exatamente como estamos ou para onde vamos.

No entanto, porque estamos falando disso? Temos que nos informar, conhecer e aprender, com objetivo de nos  proteger dos danos causados ao uso irresponsável do crédito e outros recursos disponíveis, assim como, não ignorar as improbidades administrativas, tal como a corrupção.

Além de tudo isso, o Brasil vive agora, um momento contrário ao passado. Podemos listar algumas medidas e efeitos que afetaram diretamente o bolso do consumidor, tais como, restrição ao crédito, aumento na taxa de juros, dólar elevado, aumento de impostos, etc.

Portanto, conhecimento e prática de  Educação Financeira, são lições que devemos aprender e praticar, como forma de nos proteger das nefastas consequências, de uma crise financeira e de confiança – seja no Brasil ou qualquer parte do mundo, pois não trata-se apenas de  uma “marolinha”, mas do futuro de uma nação. Portanto segue algumas dicas:


- Coloque o pé no freio com relação aos gastos, compre somente o necessário, não comprometa sua renda além do que pode;
-  Foco nos objetivos, e uma boa dose de realismo;
-  Poupar sempre é bom;
- Investimentos, evite apostar alto, seja conservador nas suas escolhas.



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