Consciente Educação Financeira

Descrição; Disseminar educação financeira, com objetivo de desenvolver uma sociedade crítica e consciente de suas escolhas.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

As Crianças Como Principal Alvo da Propaganda!




Devo reconhecer que a televisão é uma fábrica de criatividade com relação à variedade de desenhos animados, principalmente as de canais fechados.

Muitas cores, um rico vocabulário e muito, muitos estímulos ao aprendizado. Todavia, entre um episódio e outro, as crianças são bombardeadas de propagandas 100% voltadas ao consumo. 

Neste quesito não vejo muita criatividade, na verdade o que importa, é o excesso, por  exemplo, não basta apenas uma boneca e suas várias fantasias, tem que ser a boneca e o cavalo, em seguida a mesma boneca e a bicicleta, a mesma boneca e o computador e por aí vai...

Colecionar, esta é a palavra de ordem, isso mesmo, consumir e enriquecer a brilhante indústria do consumo de supérfluo. 

E por incrível que pareça, é freqüente nos depararmos com adultos, que se deixam levar por tanta apelação, expondo, em extensas prateleiras, estas mesmas coleções.

Caros pais, não subestimemos a criatividade de nossas crianças, permitam brincar com o mundo da fantasia, leiam mais, interpretem mais. Tenham a certeza, que estas práticas, além de econômicas e ecologicamente corretas, farão nossas crianças mais felizes e humanas. 


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Dica Especial de Leitura

Por  Josi Gomes Barros

 



Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2007, nos apresenta mais uma “verdade inconveniente”,
Mantendo a mesma paixão com que abordou o desafio das mudanças climáticas, o autor analisa o horizonte nublado de nosso planeta e, apresentando uma avaliação sóbria e fundamentada, identifica os seis principais desafios para o nosso mundo em mudança, em seu mais novo livro - O Futuro.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Fortalecer as Suas Crenças é Fundamental e Urgente!

por  Josi Gomes Barros




   Embora o tempo seja para mim, e para a grande maioria, artigo de luxo, me esforço, e até sacrifico madrugadas em busca de uma boa leitura.

Consegui nos últimos meses, ler alguns livros, acreditando encontrar explicações e lógica, nestes cenários tenebrosos que nos são apresentados diariamente, tudo isso na tentativa de fortalecer minhas crenças.

 Que fique bem claro, que não sou pessimista, embora tenha uma visão bastante realista deste mundo.

Comecei por Piketty, em seu Best Seeler “O Capital do Século XXI, me encantei desde as primeiras páginas, onde ele relata numa vasta pesquisa, realizada em cenários e épocas distintas, até os dias atuais, as conseqüências causadas pelo acúmulo de riquezas e a má distribuição de renda, levando o mundo, a uma discussão universal sobre o tema.

Li também, “A Via Para o Futuro da Humanidade”, do filósofo francês Edgar Morin, onde nos responde à seguinte pergunta: estamos caminhando para uma cadeia de desastres? Para respondê-la, dividiu o livro em quatro análises a regeneração das relações sociais; as bases da democracia cognitiva, da reforma da educação, da formação de intelectuais; os problemas cotidianos e as reformas morais necessárias, de forma prática, ele no faz acreditar que, através de atitude simples e coletivas, porém não menos importantes, podemos contribuir para uma economia sustentável. Ressalta que os responsáveis pelas inúmeras e infinitas crises, são a mundialização, a ocidentalização e o desenvolvimento.

A biografia de Warren Buffett  narrada por Alice Schroeder, “A Bola de Neve”, um dos grandes investidores, e também um dos homens mais ricos em todo o mundo, nos mostra a sua trajetória de vida e sua  expertise no jogo de ganhar dinheiro, sua simplicidade, é encantadora.

Para compreender também, um pouquinho do disse me disse da China e os Tigres Asiáticos, li “Maonomics” de Loretta Napoleoni, onde  ela afirma -  o “início do colapso do capitalismo e a vitória do comunismo com a motivação do lucro”, e nos mostra uma visão clara do que foi a China nas última décadas, a partir de análise detalhada da economia e da política chinesa. 

Para ela, os asiáticos criaram uma forma de comunismo que funciona, evolui e produz maior bem-estar social do que a maioria dos países. Ao mesmo tempo, analisa temas complexos, como o emprego de trabalhadores em condições sub-humanas, o incentivo às empresas estrangeiras em detrimento das locais e, a forma de governo chinês.

Cito também, “O Futuro” de Algore, um papa, ao analisar a necessidade urgente de medidas que favoreçam o meio ambiente, e assim evite o caos da humanidade.

Hoje pela manhã, li a revista Veja, da semana... ufa, está difícil!
O esquema de corrupção da Lava Jato, é complexo demais, por hora, não me atrevo a comentar, é uma verdadeira teia de aranha, algo inacreditável, vai totalmente de encontro as nossas crenças e valores, nem mal saímos de um grande escândalo, o mensalão, vem o petrolão, são muitos os números para contabilizar. Todavia sugiro o  site www.lavajato.mpf.mp.br/index.html, disponibilizado pelo MPF, como forma de esclarecer a sociedade, o maior crime de corrução já visto na história do Brasil.

Estamos na contra mão do desenvolvimento, seja ele econômico, social, ambiental, cultural ou qualquer outro, e ninguém precisaria ler grandes beste sellers, para concluir, que, deste jeito seremos sepultados vivos!

Portanto, fortalecer as crenças é urgente e necessário, enfraquecidos não vamos muito longe. São bilhões e bilhões de falta de respeito para com o cidadão brasileiro.

Ainda que, a grande maioria esteja anos luz do pão de cada dia, é necessário acreditar, que o que está posto, não é o correto não é o ideal e tão pouco sustentável.





segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Consumo Além da Conta




  Você verdadeiramente já parou para se perguntar, que  tudo que você consome diz respeito ao  meio ambiente?
Sim, falo exatamente daqueles inúmeros pares de sapatos adquiridos  pelo o impulso ou pela oferta imperdível: Alguns deles, você calçou apenas uma única vez, seja porque ficou apertado, ou não encontrou ocasião para calça-los novamente, o fato é que você provavelmente não voltará a calçar, e nem tão pouco passará adiante.

 E aquela coleção de relógios, sim, exatamente, aquele acessório que tem como finalidade, uma única função, indicar as horas, mas como você está sempre viajando, se depara numa dessas galerias ou no free shop, com o novo modelo onde o preço está imperdível, você não resiste – e compra mais uma vez.

 Ao abrir o guarda roupa fica difícil até escolher a roupa que irá vestir no dia a dia, o espaço já não comporta, talvez você as separe e guarde numa mala até o próximo inverno ou verão - quem sabe você volte a usá-las, ou  talvez você o amplie, na tentativa de obter mais espaço, e assim adquirir novas peças.

 Você chegou em casa depois de um exaustivo dia de trabalho, mergulhou no seu chuveiro escaldante sobre a pressão de um forte jato d’agua, e se pôs a pensar - posso até imaginar - na seca,  e consequentemente baixos níveis de água nos reservatórios, no racionamento que terão que  fazer, indústrias  e sociedade como um todo,  para evitar  os apagões e continuar a produzir, certo? Errado, com certeza não foi,  isso é um assunto que diz respeito somente ao governo, e tem uma dimensão muito ampla, de fato não tem haver com você –  assim você pensa.

 Ao sair do banho um banquete te espera - você tem ideia do quanto de energia foi consumida para colocar a mesa todas estas delicias? Complicado responder isso -  e como pensar estando faminto? Embora, boa parte do que não foi consumido foi  parar direto  na lixeira. 
  
 Separado, seco, molhado? Não, isso dar um trabalho danado, prático mesmo  é colocar tudo naquela sacolinha de plástico e esperar que amanhã o carro da coleta de lixo se encarregue de recolher na porta de sua casa.

  Situações como estas são comuns em nosso dia a dia, e além de todo este desperdício provocados pelo consumo desenfreado, somem ainda, as altas taxas de juros pagos normalmente por atrasos, das impagáveis faturas de cartão de crédito ou do uso indiscriminado do cheque especial, por exemplo.

 O impacto  e prejuízos causados ao meio ambiente e a humanidade são incalculáveis. Seja diante das montanhas de  lixo produzidas diariamente, ou pelo total desequilíbrio da balança – decorrente da  crise  da alimentação, que de um lado luta para vencer a escassez e a fome, e do outro a obesidade, em função do excesso de comida ingerida.

 Ocorre, que alguns destes recursos, ainda disponíveis, correm sérios riscos de serem extintos, e nem com dinheiro a gente conseguirá comprar.

 Saber diferenciar desejo de necessidade, adotar hábitos conscientes de consumo, com certeza reduziram as graves consequências deste consumo irresponsável.

 Na verdade, precisamos consumir muito menos do que é consumido para assegurar a nossa sobrevivência e a de futuras gerações.
Uma reflexão para indústria do consumo, governo e sociedade.


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